Muitos devem se estar perguntando onde está Chuck Norris. Bom, você acha mesmo que ele precisa estar numa lista quando sua vitória é certa?
Lista ótima do Lista 10 feita com colaboração de vagabundos twitteiros
"O Leprous é uma banda de metal progressiva formada em 2001 na cidade de Nottoden, na Noruega. De lá para cá a banda passou por várias formações, mas o line-up consiste em Einar Solberg nos sintetizadores e vocais, Tor Oddmund Suhrke e Øystein Landsverk nas guitarras, Rein Blomquist no baixo, e Tobias Ørnes Andersen na bateria. Após a banda lançar o EP "Silent Waters" em 2004, e a Demo "Aeolia" em 2006, a banda finalmente conseguiu lançar seu debut "Tall Poppy Syndrome" (que vamos falar) em 2009. Sempre recebendo notas altíssimas pelos seus trabalhos, a banda merecidamente conseguiu seu reconhecimento abrindo shows para as bandas o Emperor e Therion, além de participar de vários festivais de Prog Metal. E recentemente, depois de assinar um contrato com a gravadora InsideOut, a banda lançou esse ano seu segundo álbum chamado Bilateral."
Assim como a resenha passada que fiz com o Haken, descobri o Leprous numa dessa "viagens" pela internet quando, ao ver a nota alta que o álbum recebeu, resolvi dar-lhe uma chance. Apesar de ser mais uma banda de Prog Metal assim como o Haken, ela não tem nada a ver com a cuja banda. Energética, com guturais mais frequentes e maior ênfase na guitarra, sem deixar de lado as passagens "viajantes" ou se preferirem "Avant-Garde". O Leprous tem resquícios grandes de Power Metal em muitas das faixas, e claro que muita criatividade com riffs espetaculares por todo álbum.
O álbum já abre com a pesada "Passing" que apresenta várias características marcantes em todo álbum logo de cara. Ela alterna vários momentos de riffs poderosos, vocal gutural, e tem um refrão bem Power Metal. Excelente abertura. Assim como "Dare You", que tem uma veia bem mais progressiva e um refrão grudento. Riff nada menos que espetacular.
Veia progressiva que está bem evidente na "Fate", que tem uma melodia belíssima cortada por mais uma vez um ótimo riff e um belo solo. Dá pra se dizer que é uma baladinha? Bom, sim, mas é aquela balada que você escuta de terno e gravata tal qual seu bom gosto.
A "Phantom Pain" abre com um belo violão com um clima mais folk, mas depois de uma pequena passagem de piano, a guitarra e os guturais roubam a cena e aos poucos a música desemboca para um um refrão rápido e energético. Falando nisso, a "Not Even a Name" começa a mil por hora, nada que a banda não a desacelere por completo ao piano com uma bateria "jazzística", fazendo a transição para mais um riff excelente para variar. Destaque para os vocais e para o final da música épico. E nessa de emendar "uma coisa com a outra", épica é a faixa-título instrumental "Tall Poppy Syndrome". Pesada, progressiva e atmosférica, ela apresenta um belo trabalho nas guitarras, nos teclados, além de um coro no final da faixa dando o tom de drama que a faixa necessita. É o tipo de música que você imagina como trilha sonora de alguma coisa.
Para encerrar o álbum temos a "White". O que mais marca nela são os teclados bem "Deep Purplenianos", ela inicia com um belo solo tendo ao fundo uma bela levada na guitarra, e assim como começou, termina com um bela e dramática levada ao piano. Talvez seja a mais experimental do álbum junto com a "He Will Kill Again" que tem uma guitarra bem "divertida" digamos assim, porém ela foi a que me chamou menos atenção e por isso foi a última que citei.
Toda a banda é um destaque, mas a dupla de guitarristas Tor Oddmund Suhrke e Øystein Landsverk (ctrl + c, ctrl + v sempre) são um show a parte e dão todo peso necessário a banda, junto com o versátil vocalista Einar Solberg que alterna entre o doce e o agressivo. "Tall Poppy Syndrome" é um debut excelente e recomendado a todos que curtem um Prog Metal redondo e muito bem feito.
Assim como a resenha passada que fiz com o Haken, descobri o Leprous numa dessa "viagens" pela internet quando, ao ver a nota alta que o álbum recebeu, resolvi dar-lhe uma chance. Apesar de ser mais uma banda de Prog Metal assim como o Haken, ela não tem nada a ver com a cuja banda. Energética, com guturais mais frequentes e maior ênfase na guitarra, sem deixar de lado as passagens "viajantes" ou se preferirem "Avant-Garde". O Leprous tem resquícios grandes de Power Metal em muitas das faixas, e claro que muita criatividade com riffs espetaculares por todo álbum.
O álbum já abre com a pesada "Passing" que apresenta várias características marcantes em todo álbum logo de cara. Ela alterna vários momentos de riffs poderosos, vocal gutural, e tem um refrão bem Power Metal. Excelente abertura. Assim como "Dare You", que tem uma veia bem mais progressiva e um refrão grudento. Riff nada menos que espetacular.
Veia progressiva que está bem evidente na "Fate", que tem uma melodia belíssima cortada por mais uma vez um ótimo riff e um belo solo. Dá pra se dizer que é uma baladinha? Bom, sim, mas é aquela balada que você escuta de terno e gravata tal qual seu bom gosto.
A "Phantom Pain" abre com um belo violão com um clima mais folk, mas depois de uma pequena passagem de piano, a guitarra e os guturais roubam a cena e aos poucos a música desemboca para um um refrão rápido e energético. Falando nisso, a "Not Even a Name" começa a mil por hora, nada que a banda não a desacelere por completo ao piano com uma bateria "jazzística", fazendo a transição para mais um riff excelente para variar. Destaque para os vocais e para o final da música épico. E nessa de emendar "uma coisa com a outra", épica é a faixa-título instrumental "Tall Poppy Syndrome". Pesada, progressiva e atmosférica, ela apresenta um belo trabalho nas guitarras, nos teclados, além de um coro no final da faixa dando o tom de drama que a faixa necessita. É o tipo de música que você imagina como trilha sonora de alguma coisa.
Para encerrar o álbum temos a "White". O que mais marca nela são os teclados bem "Deep Purplenianos", ela inicia com um belo solo tendo ao fundo uma bela levada na guitarra, e assim como começou, termina com um bela e dramática levada ao piano. Talvez seja a mais experimental do álbum junto com a "He Will Kill Again" que tem uma guitarra bem "divertida" digamos assim, porém ela foi a que me chamou menos atenção e por isso foi a última que citei.
Toda a banda é um destaque, mas a dupla de guitarristas Tor Oddmund Suhrke e Øystein Landsverk (ctrl + c, ctrl + v sempre) são um show a parte e dão todo peso necessário a banda, junto com o versátil vocalista Einar Solberg que alterna entre o doce e o agressivo. "Tall Poppy Syndrome" é um debut excelente e recomendado a todos que curtem um Prog Metal redondo e muito bem feito.
Bom, você já deve ter notado que adoro esses pôsteres alternativos ou fan-arts, vira e mexe eles aparecem aqui no blog, e irão continuar aparecendo pois a criatividade é infinita. É de se surpreender com o resultado e de se perguntar como essas artes não foram veiculadas oficialmente, como não tiveram essa ideia? Seria legal se as produtoras abrissem um concurso para dar chance para essas fan-arts geniais, concorda?!
Por exemplo, o pôster para o já clássicos "Bastardos Inglórios" e "A Origem" são belíssimos.
Vi e roubei do ótimo Jedi Press
Numa noite sem ter muito o que fazer e ansioso pelo lançamento do novo CD do Opeth "Heritage", resolvi dar mais uma olhada básica no site Metal Storm. Como disse, não tinha muito o que fazer mesmo naquela noite, então fiquei pelo site e resolvi dar mais uma olhada nos lançamentos para, como sempre faço, "caçar" umas bandas novas.
Dentre os lançamentos do "mundo metal", os estilos mais comuns são o Black e o Death, seguidos pelo Thrash, Grind, Power, Heavy e Prog - sendo que algumas conseguem ser uma mistura bizarra de dois ou três desses estilos ao mesmo tempo. Bom, o que me chama a atenção mesmo é o Thrash e o Prog, e confesso que poucas delas realmente me chamam a atenção, afinal tirar algo realmente original de um mundo cada vez mais digitalizado e punk do tipo "do it yourself" (faça você mesmo) é cada vez mais complicado. E nessas de fuçar acabei encontrando uma dessas bandas que você se encanta realmente por escutar, o Haken.
Como acredito que a banda não énada conhecida por aqui, vale um resumo da sua trajetória. Vou dar uma mãozinha, até porque você só a encontra em inglês:
"Banda de metal progressivo, o Haken foi formado em 2007 em Londres, Inglaterra inicialmente pelo guitarrista e tecladista da banda To-Mera Richard Henshall, e seus dois amigos de escola Ross Jennings no vocal e Matthew Marshall na guitarra. Logo depois a banda completou sua formação com o tecladista Peter Jones, o seu amigo Raymond Hearne na bateria, e o guitarrista da banda To-Mera, Thomas McLean, se tornou o baixista da banda. Mas em 2008, depois de terem lançado algumas demos e tocado em alguns festivais, Marshall e Jones deixaram a banda para seguir outras carreiras. Charlie Griffiths, o guitarrista da banda Linear Shpere tornou-se membro efetivado da banda, junto com o tecladista Diego Tejeida, que se juntou a banda no final de 2008. Abrindo alguns shows do Reino Unido para a banda X King, a gravadora Sensory Records reconheceu-os e lhes ofereceu um contrato de gravação. Em 2010 eles começaram a gravação de seu álbum de estréia, "Aquarius", que foi lançado em março do mesmo ano. Aclamada pelo seu debut por diversas publicações internacionais, como a Allmusic e Classic Rock Magazine, em 2011 a banda entra em estúdio para seu segundo lançamento "Visions" que é agendado para outubro desse ano."
Quando dizem que a banda é de "prog metal" as primeiras relações que nós fazemos é com os consagrados Dream Theater, o energético Symphony X, até os clássicos Pink Floyd e Rush. Mas se você escutar cada banda de metal progressivo mais atentamente, nota-se que apesar de suas influências latentes, as bandas tem características muito marcantes, tanto que o rótulo "progressivo" justamente traz toda essa liberdade.
Claro que ao escutar o "Aquarius" você logo irá relacionar com seus precursores, em alguns momentos a banda remete bastante ao Dream Theater na sua época mais progressiva do "Scenes From a Memory". Porém a medida que o álbum vai se desenrolando e as belas melodias vão "aparecendo", a comparação via se esvaindo com originalidade que a banda mostra. Então num mercado tão competitivo e cheio de bandas sem cara definida e aquelas que definitivamente não a conseguem, o Haken se encaixa perfeitamente nesse caso, é uma banda que tem a sua cara e se torna fácil abrir a mente para apenas sentar e relaxar.
Logo para abrir o álbum vem belíssima faixa de abertura "The Point of No Return" com seus momentos de pura melodia ao piano, com um refrão para cantar junto e passagem de agressividade gutural, uma única e marcante. E essa transição é ainda mais marcante na segunda faixa, "Streams" (a minha predileta), com um refrão que é impossível de não se ver cantando junto logo depois de algumas audições, chegando no meio da música onde vira um Death denso e pesado, pra no seu fim se tornar calma e viajante.
Se tem faixas que são candidatas a "single" com certeza são a terceira e direta faixa título, "Aquarium", que mais uma vez começa com uma bela melodia dando ênfase ao vocalista Ross Jennings, alternando entre momentos pesados e mais rápidos. A outra é a quarta, que tem versão mais curta para a rádio, é a agressiva e viajante "Drowning In The Flood". Destaques também vão para as com óbvias influências setentistas, "Eternal Rain"; e para a emocionante e viajante "Sun" com um pequeno solo à la "Pink Floyd". Já a comprida "Celestial Elixir" com seus quase 17 minutos é um caso a parte, encerrando o álbum com chave de ouro.
Apesar de todos os meus elogios, digo que não foi um álbum que logo de cara me surpreendeu, foi preciso mais de uma audição para "entender" cada faixa e mais algumas audições para me sentir com palavras para escrever essa resenha que você está lendo. Cada vez que terminava de escutar o álbum o sentimento acabou sendo único, e a cada vez passei a admirar o álbum mais ainda.
Álbum marcante, poderoso e sentimental em suas melodias belíssimas com emoção, agressividade e pura viagem. "Aquarium" é muito bem produzido e cheio de variações que a gama de instrumentos como clarineta, harpa, flauta e trombone trazem, além das tradicionais guitarra, baixo, bateria e teclado. Falando deles aliás, a guitarra é sem "masturbação", não tem os comuns solos rápidos e técnicos que você pode estar pensando, e sim riffs densos e pesados com solos não muito longos, o que dá prioridade a sentimentalidade as músicas em cada transição que elas sofrem, sentimentalidade que o vocalista Ross Jennings passa a cada faixa.
Enfim... tudo aqui procura se tornar único de alguma forma, e essa é a grande sacada.
Dentre os lançamentos do "mundo metal", os estilos mais comuns são o Black e o Death, seguidos pelo Thrash, Grind, Power, Heavy e Prog - sendo que algumas conseguem ser uma mistura bizarra de dois ou três desses estilos ao mesmo tempo. Bom, o que me chama a atenção mesmo é o Thrash e o Prog, e confesso que poucas delas realmente me chamam a atenção, afinal tirar algo realmente original de um mundo cada vez mais digitalizado e punk do tipo "do it yourself" (faça você mesmo) é cada vez mais complicado. E nessas de fuçar acabei encontrando uma dessas bandas que você se encanta realmente por escutar, o Haken.
Como acredito que a banda não é
"Banda de metal progressivo, o Haken foi formado em 2007 em Londres, Inglaterra inicialmente pelo guitarrista e tecladista da banda To-Mera Richard Henshall, e seus dois amigos de escola Ross Jennings no vocal e Matthew Marshall na guitarra. Logo depois a banda completou sua formação com o tecladista Peter Jones, o seu amigo Raymond Hearne na bateria, e o guitarrista da banda To-Mera, Thomas McLean, se tornou o baixista da banda. Mas em 2008, depois de terem lançado algumas demos e tocado em alguns festivais, Marshall e Jones deixaram a banda para seguir outras carreiras. Charlie Griffiths, o guitarrista da banda Linear Shpere tornou-se membro efetivado da banda, junto com o tecladista Diego Tejeida, que se juntou a banda no final de 2008. Abrindo alguns shows do Reino Unido para a banda X King, a gravadora Sensory Records reconheceu-os e lhes ofereceu um contrato de gravação. Em 2010 eles começaram a gravação de seu álbum de estréia, "Aquarius", que foi lançado em março do mesmo ano. Aclamada pelo seu debut por diversas publicações internacionais, como a Allmusic e Classic Rock Magazine, em 2011 a banda entra em estúdio para seu segundo lançamento "Visions" que é agendado para outubro desse ano."
Quando dizem que a banda é de "prog metal" as primeiras relações que nós fazemos é com os consagrados Dream Theater, o energético Symphony X, até os clássicos Pink Floyd e Rush. Mas se você escutar cada banda de metal progressivo mais atentamente, nota-se que apesar de suas influências latentes, as bandas tem características muito marcantes, tanto que o rótulo "progressivo" justamente traz toda essa liberdade.
Claro que ao escutar o "Aquarius" você logo irá relacionar com seus precursores, em alguns momentos a banda remete bastante ao Dream Theater na sua época mais progressiva do "Scenes From a Memory". Porém a medida que o álbum vai se desenrolando e as belas melodias vão "aparecendo", a comparação via se esvaindo com originalidade que a banda mostra. Então num mercado tão competitivo e cheio de bandas sem cara definida e aquelas que definitivamente não a conseguem, o Haken se encaixa perfeitamente nesse caso, é uma banda que tem a sua cara e se torna fácil abrir a mente para apenas sentar e relaxar.
Logo para abrir o álbum vem belíssima faixa de abertura "The Point of No Return" com seus momentos de pura melodia ao piano, com um refrão para cantar junto e passagem de agressividade gutural, uma única e marcante. E essa transição é ainda mais marcante na segunda faixa, "Streams" (a minha predileta), com um refrão que é impossível de não se ver cantando junto logo depois de algumas audições, chegando no meio da música onde vira um Death denso e pesado, pra no seu fim se tornar calma e viajante.
Se tem faixas que são candidatas a "single" com certeza são a terceira e direta faixa título, "Aquarium", que mais uma vez começa com uma bela melodia dando ênfase ao vocalista Ross Jennings, alternando entre momentos pesados e mais rápidos. A outra é a quarta, que tem versão mais curta para a rádio, é a agressiva e viajante "Drowning In The Flood". Destaques também vão para as com óbvias influências setentistas, "Eternal Rain"; e para a emocionante e viajante "Sun" com um pequeno solo à la "Pink Floyd". Já a comprida "Celestial Elixir" com seus quase 17 minutos é um caso a parte, encerrando o álbum com chave de ouro.
Apesar de todos os meus elogios, digo que não foi um álbum que logo de cara me surpreendeu, foi preciso mais de uma audição para "entender" cada faixa e mais algumas audições para me sentir com palavras para escrever essa resenha que você está lendo. Cada vez que terminava de escutar o álbum o sentimento acabou sendo único, e a cada vez passei a admirar o álbum mais ainda.
Álbum marcante, poderoso e sentimental em suas melodias belíssimas com emoção, agressividade e pura viagem. "Aquarium" é muito bem produzido e cheio de variações que a gama de instrumentos como clarineta, harpa, flauta e trombone trazem, além das tradicionais guitarra, baixo, bateria e teclado. Falando deles aliás, a guitarra é sem "masturbação", não tem os comuns solos rápidos e técnicos que você pode estar pensando, e sim riffs densos e pesados com solos não muito longos, o que dá prioridade a sentimentalidade as músicas em cada transição que elas sofrem, sentimentalidade que o vocalista Ross Jennings passa a cada faixa.
Enfim... tudo aqui procura se tornar único de alguma forma, e essa é a grande sacada.
Coragem x Medo
Assisti o filme do Lanterna Verde, terça feira, na maior expectativa. Não tanto quanto deveria, pois a sessão era dublada, então isso já desmotivou bastante. Fui parar em uma sala de cinema horrível (descobri que as últimas salas são as piores, -fikdik) e que acenderam as luzes nas cenas pós créditos.. Que gafe, hein!
Mas não estou aqui para comentar sobre minha ida ao cinema e sim sobre minha opinião crítica pessoal sobre o filme. O Ryan Reynolds aquele gato faz o papel do protagonista Hal Jordan, que é escolhido por um suposto "alien" como novo dono do anel dos Lanternas Verdes. Mas nada é assim tão fácil. Ele é literalmente um irresponsável. O personagem está sempre desistindo, porque tem MEDO. E é exatamente essa a indagação do filme, que um Lanterna não pode ter medo e blá, blá, blá.
E o que dificultava tanto pro coitado era o passado do pai, como as pessoas o comparavam e a facilidade que o pai dele tinha de superar os seus medos entre outros.
Além dessa característica, ele passava por dificuldades em ser aceito no "clubinho dos lanternas" e sofria preconceito por ser um humano muito belo
Hector Hammond é o vilão do filme. Pelo menos um dos, sem contar o Parallax, que é muito mais forte que esse seu subordinado. Enfim, Hammond é filho de um senador bem de vida e é um cara completamente frustrado aposto que é virgem principalmente porque a mulher que mais ama no mundo (que jamais o ia querer, cá entre nós) ama outro. A peguete antiga de Hal, exatamente essa que o vilão tanto ama, Amanda (filhinha de papai) também deixa a desejar. Ela gera uma grande influência nas decisões de Hal, confiando muito no potencial dele e aquela ladainha de sempre, mas de certa forma ela não convence no papel.
Não darei mais detalhes da história, mas digo que eu esperava mais do filme. Tudo bem que há coisas que deveríamos já estarmos acostumados, como por exemplo as tentativas fracassadas dos últimos 10 anos em passarem para as telonas filmes de super-herói.
Mas o pior de tudo, é que não se deu pra captar a verdadeira essência do filme, então ficou a pergunta "até onde isso vai, até que ponto quer chegar?". Basicamente é isso, esperamos que surja uma continuação para desenvolver melhor essa história.
E em relação as cenas pós, nada de muito interessante. Não lembro de muita coisa porque como eu reclamei, as luzes estavam acesas! Absurdo!
E em relação as cenas pós, nada de muito interessante. Não lembro de muita coisa porque como eu reclamei, as luzes estavam acesas! Absurdo!

Acima vemos a foto do gostoso Ryan Reynolds no papel de Hal Jordan. Em sua esquerda, vemos outro Lanterna, Tomar Re, vindo de um planeta em que as aparências dos seres são similares a de peixes.
Desde sempre a humanidade procura O culpado. É seu instinto de proteção creditar o seu mal a terceiros e ao desrespeitar da própria lei, tão falha quanto quem a redigiu. É aquela pessoa, aquela coisa... enfim, todos nós fomos influenciados a algo "sem-querer" como se não tivéssemos poder nenhum de decidir nada. Em outras palavras, o próprio ser humano em sociedade nunca é culpado, mas sim os "os desvios" nas próprias leis, e naquelas "divinas". Mais que um costume, creditar tudo de bom a Deus e tudo de ruim ao Diabo e esperar o perdão, se torna uma absolvição confortável e um enorme consolo.
Se em pleno século 21 existem ainda esses tipos de pessoas de pensamento arcaico e medieval, que apontam e julgam, mas se absolvem no próprio sistema de julgamento divino - pois em seu grande ego, Deus nos criou a sua imagem e perfeição. Nesse mesmo século "racionalista", ainda presenciamos a falsa laicidade tendo a louvação de Deus no próprio dinheiro, a ao juramento de dizer "apenas e nada mais" que a verdade repousando a mão sob um livro milenar em um tribunal que tem a imagem de Cristo crucificado, quando o sistema de advocacia nada mais promove o poder de capacidade de Justiça racional do ser humano. Convenhamos que creditar a Deus o poder da Justiça nada mais é do que esse tipo de conforto que disse, além de ser uma pura hipocrisia!
Nesses tempos modernos, "o Diabo" passou por um tipo de digitalização. No caso mais relevante no momento, os games são a bola da vez como nunca. Sinceramente tenho pena de vários moleques de 12 anos que vão ficar sem vídeo-game porque a mãe assistiu o Fantástico ou qualquer programa jornalístico dominical fazendo apologia contra os games. Rezemos por essas almas perdidas, na verdade as duas. Pois viver em uma sociedade que ainda tem inúmeros membros que sentam em sua limitação, ainda julgando verdade tudo que a televisão diz, é lamentável.
Quando era criança, minha avó dizia que assistir televisão perto demais poderia me deixar cego, e assim, ver a violência na televisão poderia me deixar violento. Partimos da regra da "esponja". E sim, está correto, realmente somos grandes "esponjas"; nada mais somos do que um grande ajuntados de qualidades alheias que vieram de encontro ao nosso gosto. Então por sermos "esponjas", quando crianças somos grandes fitas sem gravação, portanto o ato de não deixar assistir qualquer coisa na televisão, está correto. Realmente faz parte da educação tudo isso.
Porém, se as regras fazem a sociedade que nós vivemos, não serão regras numa caixa ou proibição parental que irão impor a educação, isso só incita tal qual uma "anarquia alternativa". Educação é feita pelos próprios pais, não em proibir que o filho jogue certo game por mais violento que seja, mas dando todo suporte de formação de caráter para que ele não confunda a realidade com virtualidade.
Proibir e racionar como forma de proteção apoiado ao costume próprio de gerações passadas, em vez de procurar adaptar a educação aos tempos de hoje que estão em constante mudança, é uma irresponsabilidade cruel que causa muitos dos problemas de caráter que vemos hoje em dia. Afinal, vivemos em um país que temos uma novela em horário nobre e comentada por aí a fio, que finalmente chegou a seu fim com contagem de 25 mortes e tantas outras inúmeras cenas de sexo que esses pais moralistas comemoram. Sem contar a dita cuja, nua e crua, de sair na rua e ver dramas sociais tão sofridas e chocantes quanto qualquer interpretação artística pode causar. Estamos propensos a presenciar toda a violência, felizmente ou infelizmente. Então nada mais o que poderemos fazer as outras gerações, é andar lado a lado como bons amigos, e não como "sargentos" sentados em sua hierarquia de maior idade.
Como disse no começo do texto, criminalizar algo ou alguém é um consolo confortável. O Estado nos prova isso todos os dias através de projetos de lei diversos, como o do Senador Azeredo que sugere o controle do governo à internet, além do projeto do ilustríssimo Senador Valdir Raupp que criminaliza games violentos. É o grande medo da perda de controle total. É papel irônico do Estado louvar Deus a cada Real roubado de nós, tanto quanto mostrar o controle todos os dias quando somos literalmente "assaltados" através de impostos ofensivos, e violentados com descaso do Estado no aperfeiçoamento a educação com salários justo as educadores, sem contar tantos outros problemas sociais como falta de moradia, saneamento, e salários justos. Isso sim cria assim uma sociedade mais injusta e criminalizada. Realmente assim, o crime acaba compensando, por isso é comum ver crianças com armas nas mãos na favela porque é a única alternativa de vida que elas acabam tendo, é a mais simples, é a que elas veem na televisão, é a "verdade" televisiva telejornalística que os pais acreditam. Se tudo fosse resolvido, que problemas o Estado iria prometer resolver?
O correto é a sociedade de forma geral andar de mãos dadas, resolvendo seus problemas de forma sã em vista de um futuro melhor. Mas convenhamos, não é de interesse do governo fazer seu povo ficar mais inteligente e com senso crítico, e talvez nem do próprio povo que prefere rápidos julgamentos e soluções emergentes. É sempre mais fácil culpar algo, o próprio governo faz esse papel nos tratando como palhaços, certo?
Cultura aqui é artigo de luxo e criminalizado em algumas esferas, então talvez seja mesmo uma utopia esperar uma sociedade próspera. Enquanto houverem pessoas ou produtos a serem culpados, eles serão culpados.
Mas como assim?! Calma, não me chame de traidor do movimento... Não poderia deixar de postar esse pagodão japa, e que por sinal, não é que é bem produzido e esforçado?
Com dose de paixão enorme (tem que ter muita paixão pra encarar um pagode) e cantado em português, tem uma letra única que confesso que dou risada toda vez que escuto. Aliás tem coisa mais engraçada que japonês tentando falar português?
É Cavaco Hero! Por que? Saca só o cavaquinho com distorção! Aperta o play e saca só a "fofura":
"Ai gatinha, me dá uma chance, pra este lixo!"
"Eu sou galinha, eu quis te olhar mulher nua... (?)"
Suuuuuuuuuuucessooo
Suuuuuuuuuuucessooo
Continuando a série de posts, hoje o dia é dedicado a onda do esperado filme dos Vingadores com estreia prevista para 2012.
Do Capitão América era uma ideia bem óbvia, mas não deixa de ser legal, porém legal mesmo especialmente ficaram os do Thor e do Hulk. E você o que acha?
Do Capitão América era uma ideia bem óbvia, mas não deixa de ser legal, porém legal mesmo especialmente ficaram os do Thor e do Hulk. E você o que acha?
E finalmente chegamos a 50ª edição das Tirinhas da Semana, voltando a ser na sexta! 50 semanas e mais um pouquinho, já que em algumas semanas deixei de publicar a seção.
Bom, aproveitando a ocasião "festiva", já que as pessoas adoram fazer isso em números redondos. Eu deixo agradecimentos a todos que acompanharam a seção até esse número, isso significa que - com qualidade duvidosa ou não - vocês estão acompanhando o blog de alguma forma, e não tem nada mais feliz para um blogueiro do que isso!
Para comemorar de alguma forma, hoje tem a adição de mais um site. O divertido Vida de Suporte.
Bom, aproveitando a ocasião "festiva", já que as pessoas adoram fazer isso em números redondos. Eu deixo agradecimentos a todos que acompanharam a seção até esse número, isso significa que - com qualidade duvidosa ou não - vocês estão acompanhando o blog de alguma forma, e não tem nada mais feliz para um blogueiro do que isso!
Para comemorar de alguma forma, hoje tem a adição de mais um site. O divertido Vida de Suporte.